Texto por: Adriana Vilaverde 8º6

O Lobo da Península Ibérica (canis lupus signatus – nome científico), é uma subespécie do lobo cinzento. É um pouco mais pequeno e esguio que as outras subespécies do lobo cinzento, medindo entre 130 a 160 cm. Os machos pesam geralmente entre 20 a 40 kg e no caso das fêmeas 20 a 35 kg. A pelagem é de coloração acinzentada e mesclada de negro. A alimentação do lobo ibérico é muito variada e depende da existência ou não de presas selvagens. As principais presas do lobo ibérico são: o javali, o corço e o veado e as presas domésticas mais comuns são: a ovelha, a cabra, a galinha, o cavalo e a vaca. Às vezes também mata cães e aproveita cadáveres que encontra, isto é, sempre que pode é necrófago. O lobo ibérico vive em alcateias formadas por 3 a 8 elementos. Existe um que é dominante, o macho alfa. Tem uma actividade essencialmente nocturna, pode percorrer num só dia cerca de 20 a 40 km à procura de presas. Habita em bosques abertos, tundra, florestas densas e montanhas onde se refugia em tocas escavadas por ele ou reaproveitadas de outros animais. Geralmente acasalam para toda a vida. Os lobos ibéricos atingem a maturidade sexual por volta dos 2-3 anos de idade e apenas se reproduzem uma vez por ano – fim do Inverno ou início da Primavera – altura em que ocorre o acasalamento. As causas do declínio do lobo ibérico são a sua perseguição directa e o extermínio das suas presas selvagens. A redução progressiva do corço e do veado levou com que o lobo ibérico tivesse de recorrer aos animais domésticos.


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