Texto: Ana Silva, 8º1

O panda gigante cujo nome científico é Ailuropoda melanoleuca é um mamífero da família dos ursídeos, endémico da República Popular da China.

Características:
O focinho curto, a pelagem preta e branca característica e um “ feitio” pacífico e preguiçoso tornam-no um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado ou em estado de sonolência sonâmbula. Da xiong mao,o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu". O panda gigante assemelha-se aos outros ursos na aparência e proporção, mas é distinguido pela sua marcante coloração. A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; algumas vezes com um tom acastanhado. O restante do corpo é branco, mas pode se tornar encardido com a idade.

Habitat:
O panda gigante está confinado ao centro-sul da China. A sua distribuição actual consiste em seis áreas montanhosas isoladas (Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling, e Xiaoxiangling), nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan. A espécie originalmente ocorreu em mais regiões ao leste e ao sul da China.

Dieta:
O crânio e a mandíbula são robusto e apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível alimentar-se também de roedores e filhotes de cervos-almiscarados. O seu sistema digestivo não é totalmente adaptado a partir as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva que o panda consuma cerca de 40 kg de bambu em/até 14 horas. Tem dentes e mandíbulas extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu. Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida. Em cativeiro a sua dieta consiste em bambu, cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.

Reprodução:
A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem uma ou duas crias. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe panda opta por criar uma única cria. A cria rejeitada é abandonada até à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais. Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem reproduzir-se naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual. A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. Armadilhas para cervos-almiscarados e ursos pretos muitas vezes acabam ferindo pandas. O número de pandas selvagens na China está estimado em 1 596. Em 2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan, Gansu e Shaanxi. Estudos em 2006, baseados em exame de ADN colectado em fezes, indicam que podem haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão num centro especializado em Sichuan. Outras 20 espécies encontram-se distribuídas pelos principais zoológicos do mundo.

Fonte: Wikipedia


Texto por: Bruna Almeida, 8º4
reciclagem é o termo geralmente utilizado para designar o reaproveitamento de materiais usados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o cartão, o vidro e o plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que necessita de tratamento final.
O conceito de reciclagem aplica-se apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente num produto igual em todas as suas características
A reutilização consiste em transformar um determinado material já usado noutro.


AMARELO à EMBALÃO
O QUE COLOCAR?
Embalagens de plástico: 
garrafas e garrafões; sacos de plástico (de supermercado ou maiores), esferovite; garrafas de iogurte; garrafas de óleo alimentar.
Embalagens de aço e alumínio: 
latas de bebidas e de conserva; aerossóis vazios; tabuleiros de alumínio.
Embalagens de cartão para líquidos alimentares: 
pacotes de sumo, leite, vinho, etc. (desde que escorridos).

O QUE NÃO COLOCAR?
Embalagens de plástico que tenham contido gorduras, por exemplo: 
margarina, manteiga e banha; cosmética gordurosa; copos de iogurte.
Embalagens de plástico que tenham contido produtos tóxicos ou perigosos, por exemplo: 
combustíveis e óleo de motor, pesticidas.
Electrodomésticos
Pilhas e baterias
Outros objectos de metal que não sejam embalagens: 

tachos e panelas, talheres, ferramentas, etc.

..
AZUL à PAPELÃO:
Caixas de cartão liso e canelado: caixas de cereais; de sapatos e invólucros de cartão, por exemplo.Sacos e papel de embalagem de embrulho
Jornais, revistas e papel de escrita

O QUE NÃO COLOCAR?
Embalagens e papéis que tenham servido para produtos orgânicos ou com gorduras: 
pacotes de batatas fritas, pacotes de manteiga e margarina.
Fraldas, guardanapos, lenços e toalhetes. 
Papeis metalizados (folhas de alumínio), plastificados ou de autocolantes.
Embalagens de produtos tóxicos e perigosos: 
sacos de adubos, pesticidas e cimento, por exemplo.
Loiça de papel.


VERDEàVIDRÃO 
O QUE COLOCAR?
Caixas de cartão liso e canelado: caixas de cereais; de sapatos e invólucros de cartão, por exemplo.Sacos e papel de embalagem de embrulho
Jornais, revistas e papel de escrita

O QUE NÃO COLOCAR?
Objectos em cerâmica e porcelana são um autêntico veneno para a reciclagem do vidro, pelo que deve depositá-los no contentor do lixo indiferenciado.
Objectos em cristal, pois contêm chumbo na sua composição.
Materiais de construção (estuque, tijolos, cimento, etc.) também devem ser banidos do vidrão ou de qualquer outro contentor dos ecopontos.
Vidros especiais, como os provenientes de pára-brisas, janelas, lâmpadas, espelhos, vidros com rede de arame, pirex, pois modificam a composição do vidro de embalagem.


Texto por: Nicole Alves, 8º3


O tigre-dentes-de-sabre ou Smilodon é um felino extinto, cujo tamanho dos dentes era enorme: podiam ter entre 15 a 20 cm.
Haviam dois grupos básicos, uns tinham pernas curtas e eram mais parecidos com ursos do que com gatos, os outros possuíam pernas longas e eram ágeis como os gatos actuais.
Havia várias espécies de Smilodon como por exemplo, Smilodon gracilis, Smilodon populator e o Smilodon fatalis. Cada um tinha características diferentes dos outros e vivam também em zonas diferentes do mundo.
O Smilodon gracilis era um pouco menor e surgiu primeiro na América do Norte, O Smilodon populator era o maior dentre os Tigres dentes de sabre, surgiu por último na América do sul. O Smilodon fatalis o mais famoso viveu na América do Norte e com a junção dos continentes veio para a América do Sul sendo um pouco maior que o Smilodon gracilis e um pouco menor que o Smilodon populator.
Estes felinos eram carnívoros, e alimentavam-se de animais de grande porte. Tinham uma sociedade onde o mais forte liderava (logo apresentavam uma relação intra-especifica), embora por vezes lutassem por causa das fêmeas, território e o domínio do grupo…como fazem os felinos de hoje.
Os tigres-dentes-de-sabre extinguiram-se por causa do Homem pois eles tinham um relacionamento de competição pelo mesmo de território e caça. Devido à evolução das armas do Homem foram-se extinguindo.


Acabou o prazo para a realização da 3ª mini-ficha.
No 2º Período há mais!


Texto por: Ana Santos, 8º2

As plantas e os animais vivem em lugares, ou habitats, que lhes fornecem o alimento, a água e a protecção de que necessitam para sobreviver.
Um bioma é um grande habitat, como uma floresta tropical ou um deserto quente. Cada bioma contém uma série de habitats diferentes capazes de sustentar uma grande variedade de espécies.

Comunidades
As criaturas que vivem num habitat constituem uma comunidade e muitas dependem umas das outras. As plantas num habitat de um lago podem aumentar o oxigénio da água, o que fornece um local propício para os insectos e outras criaturas depositarem os seus ovos. As plantas e os ovos fornecem alimento aos peixes e aos insectos que, por sua vez, podem constituir alimento para as aves.

Habitats especializados
Há seres vivos que precisam de lugares específicos para viver. O panda gigante vive no habitat das florestas montanhosas, frescas e húmidas da china, onde cresce o bambu, qe constituiu 99% da sua alimentação.

Biomas do Mundo
Os biomas são moldados sobretudo pelo clima, que influencia o tipo de plantas e animais que podem viver numa região. Algumas criaturas, como os seres humanos, conseguiram adaptar-se ao clima de modo a prosperarem em muitos biomas diferentes, por todo o mundo.



Offline.


Texto por: Rossana Chotumiã, 8º1

Embora a grande maioria dos seres vivos tenham o dom de conseguir mudar de cor, alguns conseguem (ex: camaleão; certas espécies de alforrecas e medusas…). As plantas não costumam ocupar o 1º lugar quando pensamos em seres que mudam de cor e muito menos as árvores, mas o eucalipto arco-íris também conhecido por Eucalyptus deglupta, consegue.
O habitat e condições necessárias à sua sobrevivência encontram-se na Nova Guiné, na Grã-Bretanha, nas ilhas da Indonésia, nas Filipinas, nos EUA, etc.. Necessita de muita água para sobreviver mas não tolera temperaturas dos 9º aos 30ºC. Aprecia muita luminosidade e solos bem drenados.
No que respeita à sua utilidade no comércio e na indústria, uma árvore com o tronco tão belo fornece um tipo de madeira e papel muito especiais; também produz óleos muito perfumados. Através dela é produzido um insecticida natural entre outros produtos.
E como é que muda de cor? A mudança de cor mostra o seu processo de envelhecimento, quantas mais cores tiver mais velha é a árvore. A sequência de cores que a árvore tem é: verde, verde-escuro, azul, roxo, laranja, vermelho morto.
Existem mais de seiscentas espécies de eucaliptos e este é o único que muda de cor. O eucalipto pode atingir até 75 – 100m de altura. Algumas pessoas quando vêem esta árvore pela primeira vez pensam que a árvore foi vandalizada!

Fontes:
http://www.zazzle.pt/arvore_do_arco_iris_de_vida_autocolante-217276693396361366
http://www.sohciencias.com/2010/05/eucalipto-arco-iris.html


Texto por: Isângela Andrade, 8º3


Extinção e conservação de espécies:
Determinadas actividades humanas têm posto em risco a sobrevivência de certas espécies de seres vivos e, desse modo, contribuindo para a redução da biodiversidade. De entre essas actividades destacam-se a intensa exploração e a introdução de espécies exóticas
Animais em vias de extinção:
Diz-se que uma espécie se encontra em declínio quando a taxa de mortalidade das suas populações excede a taxa de natalidade das mesmas. Se essa tendência se mantiver ocorre a extinção da espécie.
A extinção de seres vivos é um fenómeno natural que tem ocorrido ao longo da História da Terra. Nos últimos anos, porém, a extinção de espécies tem sido essencialmente provocada pela acção humana.
De entre os factores que podem levar ao declínio contam-se a:
Destruição do habitat, introdução de espécies exóticas, que podem ser predadoras ou competir com as espécies indígenas pelos recursos, a caça e pesca intensivas, a contaminação ambiental, as doenças e a consanguinidade.
Alguns exemplos de seres em via de extinção :
Em Portugal há determinadas espécies que se encontram ameaçadas de extinção. É o caso, entre muitos outros, do azevinho (Ilex aquifolium), lince-ibérico (Lynx pardina) e Lobo-ibérico (Canis lupus aignatus) .                      


Texto por: Rute Santos, 8º3

As Caravelas-Portuguesas (Physalia physalis), também conhecidas como garrafas azuis, ocorrem com pouca frequência em águas portuguesas, mas todos os anos aparecem, vindas as sabor dos ventos e das correntes. Porém, o contacto com os banhistas é raro, e existe tanto desconhecimento em relação a esta espécie por parte de todos os banhistas, os concessionários, os nadadores salvadores e em muitos casos dos profissionais de saúde. Esta espécie é muito comum nas zonas mais quentes dos oceanos, sendo o seu aparecimento em águas com temperaturas abaixo dos 22oC invulgar.
Os ferimentos são causados pelos seus tentáculos, com células urticantes (que produzem uma sensação parecida à das urtigas sobre a pele) que em contacto com a pele produzem um ferimento parecido ao de uma queimadura. As caravelas-portuguesas andam, geralmente, com uma pequena parte do seu corpo fora da água, chegando a atingir os 30m de comprimento. O aquecimento dos mares (provocado pelo aquecimento global) pode também vir a provocar uma maior ocorrência desta espécie em latitudes onde até agora o seu aparecimento era ocasional. Este fenómeno começou também já a acontecer com outras espécies, como a vespa-do-mar australiana (que por muitas vezes pode ser mortal), que é 500 vezes mais venenosa que a caravela-portuguesa, que já foi encontrada noutras latitudes onde não era conhecida, nomeadamente na África do Sul ou mesmo nos Estados Unidos.


Texto por: Ana Rita Pontinha, 8º4

Estudos sobre o genoma do ornitorrinco dizem que o estranho animal com pele, pêlos, bicode pato, rabo de castor e patas com membranas apontam que o animal é, ao mesmo tempo, um réptil, um passaro e um mamífero, segundo o relatório publicado pela revista Nature.
A espécie de 40 cm de comprimento faz parte da familia dos monotrematos: a fêmea produz leite para alimentar os filhotes e são ovíparos. A sua pele é adaptada à vida na água e o macho possui um veneno comparável ao das serpentes.
Ao longo dos estudos, os cientistas compararam o genoma do ornitorrinco ao dos Homens, cachorros, ratazanas, gambás e galinhas: o ornitorrinco compartinha 82% de seus genes. Este animal conta com 18,5 mil genes, dos quais dois terços também aparecem no homem.
O ornitorrinco nada com os olhos, ovidos e narinas fechados, guiando-se graças a receptores sensorias no seu bico para detectar os campos elétricos emitidos por suas presas. Além disso, a fêma não possui tetas para amamentar as crias (estas sugam o leite que sai da pele da mãe).
O ornitorrinco é encontrado na Australia, no leste de Queensland e Nova Gales do Sul, no leste, centro e sudoeste de Victoria, Tasmânia e Ilha King. Foi introduzido no extremo oeste da Iha Kangaroo, entre 1926 e 1949, onde ainda mantém uma população estável.
A espécie é dependente de rios, córregos, lagoas e lagos. A distribuição geográfica mostra considerável flexibilidade tanto na escolha do habitat quanto na adaptabilidade a uma variação de temperarura. A espécie é capaz de enfrentar tanto altas temperaturas das florestas tropicais de Qeensland, como áreas montanhosas cobertas de neve em Nova Gales do Sul.
O ornitorrinco possui hábitos alimentares carnívoros, alimentando-se de anelídeos, larvas de insectos aquáticos, camarões de água doce, girinos, caramujus, lagostins de água doce e pequenos peixes, que escava dos leitos dos rios e lagos com o focinho ou apanha enquanto nada. As presas são guardadas nas bochechas à medida que são apanhadas, e quando um número suficiente é reunido, ou quando precisam de respirar, ele retorna à superficie para comê-las. A mastigação é feita pelas placas córneas que substituem os dentes e a areia contida junto com o alimento serve de material abrasivo, ajudando no acto de mastigar.
O animal precisa de comer 20% do seu peso todos os dias, esse requerimento faz com que ele gaste 12 horas por dia a procurar alimento. Em cativeiro chega a comer metade do seu peso num único dia, um macho que pese 1,5 kg pode ingerir 45 g de minhocas, 20-30 lagostins, 200 larvas de tenébrios, 2 sapos pequenos e 2 ovos cozidos
A espécie exibe uma única estação de acasalamento, que ocorre entre Junho e Outubro, com algumas variações locais. Observações históricas, estudos de marcação e recaptura, e investigações preliminares de genética populacional indicam a possibilidade de membros transitórios e residentes na população e sugerem um sistema de acasalamento polígeno. Ambos os sexos se tornam sexualmente maduros no segundo ano de vida, mas algumas fêmeas só se reproduzem com quatro anos ou mais tarde. Todos os monotremados apresentam baixa taxa reprodutiva - não mais do que uma vez ao ano.


Para quem ainda não teve oportunidade de reparar, na nossa BE/CRE encontra-se, no Placar das Ciências, um conjunto de pequenos pósteres alusivos ao dia mundial da televisão, 21 de Novembro.
Lá poderão descobrir como funciona a televisão a cores e a forma com o nosso cérebro interpreta as imagens. Aliás, se não fosse o nosso cérebro, a televisão não poderia existir como hoje a conhecemos.
Passem na BE/CRE e deiam uma vista de olhos!


Texto por: Rodrigo Aparício, 8º6

O lince ibérico (Lynx pardinus) é a espécie de felino mais gravemente ameaçada de extinção e um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cem linces ibéricos em liberdade na Península Ibérica. Aparentemente, está extinto em Portugal. O lince Ibérico tem entre 80-110 cm de comprimento e uma altura entre 50-70 cm. Um macho pode pesar entre 12–16 kg e a fêmea pode pesar 9-11 kg. Este felino habita na Península Ibérica, em áreas montanhosas, cobertas de bosque e matagal mediterrâneo. Prefere estar num mato denso para refúgio e passear em pastagens abertas para a caça. Poderíamos encontrá-lo no Algarve nas áreas montanhosas, em Contenda-Barrancos devido ao extenso perímetro florestal, na Serra da Malcata e no Vale do Sado. O Lince Ibérico come essencialmente coelhos europeus, embora às vezes coma também veados jovens, patos e outras aves, peixes, raposas e cobras. Sabe-se que às vezes mata os seus predadores só por prazer.
O Lince acasala em Janeiro ou Fevereiro e as crias nascem em Março ou Abril. As crias ficam com a mãe até ela acasalar mais uma vez no Inverno. Permanecem dentro do território da mãe durante uma média de 20 meses antes de se dispersarem numa distância até 30 km. Os irmãos ficam juntos durante algum tempo depois de deixarem a mãe. Após 68-72 dias de gestação, nascem entre uma a cinco crias, que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Normalmente quando nascem 3 ou 4 crias, entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí os seus pequenos aumentos populacionais. O Lince Ibérico está em extinção devido: à caça ilegal, mortes acidentais causadas por armadilhas, iscos envenenados e atropelamentos. A sua principal causa de extinção é o desaparecimento e a morte dos coelhos (que são a sua principal presa).
Distribuição geográfica do lince na Península Ibérica



Texto por: Márcio Lima, 8º6

O popular coala é um marsupial australiano cuja dieta é feita quase exclusivamente à base de folhas de determinadas variedades de eucaliptos.
É um animal muito lento, que raramente desce das árvores, e que só bebe água quando está doente ou quando o calor é excessivo, uma vez que a absorve das folhas que consome.As fêmeas cuidam amorosamente das suas crias, mas quando estas se portam mal, põem-nas sobre os seus joelhos e dão-lhes umas palmadas no traseiro.
Os coalas vivem em média 14 anos. Passam em média 14 horas por dia a dormir e a descansar, e os restantes em busca de alimento. A sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filho fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar a sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala muda-se e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na protecção dos agentes atmosféricos. Como coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e à chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor.   


Texto por: Nilda Moreira, 8º2

O ciclo da água pode-se dizer que é a água que existe na Terra que circula entre a atmosfera, os continentes e os oceanos de forma cíclica, mudando do estado sólido para o estado líquido e deste para o gasoso, voltando novamente ao estado líquido, num movimento perpétuo que alimenta a vida no nosso planeta.
A quantidade total de água existente na Terra, nas suas três fases (sólida, líquida e gasosa), tem-se mantido constante, apesar da sua distribuição por fases se ter modificado (na época de máxima glaciação, o nível médio dos oceanos situou-se cerca de 140 m abaixo do nível actual).
A água da terra, que constitui a hidrosfera, distribui-se por três reservatórios principais: os oceanos, os continentes e a atmosfera, entre os quais existe uma circulação constante – ciclo da água ou ciclo hidrológico.
A transferência de água da superfície do Globo para a atmosfera, sob a forma de vapor, dá-se principalmente por evaporação directa e por transpiração das plantas e dos animais. Apenas uma ínfima parte sublima (passa directamente da fase sólida à de vapor).
O vapor de água é transportado pela circulação atmosférica e condensa-se após percursos muito variáveis, que podem ultrapassar 1000 km. A água condensada dá origem à formação de nuvens e nevoeiros, e à precipitação.
A energia solar é a fonte de energia térmica necessária para a passagem da água das fases líquida e sólida para a fase de vapor; é também a origem da circulação atmosférica que transporta o vapor de água e desloca as nuvens. A atracção gravítica dá lugar à precipitação e ao escoamento.
A água que precipita nos continentes pode tomar vários destinos. Uma parte é devolvida directamente à atmosfera por evaporação; outra origina o escoamento à superfície do terreno – escoamento superficial, que se concentra em sulcos cuja reunião dá lugar aos cursos de água. A parte restante infiltra-se, penetrando no interior do solo e subdividindo-se numa parcela que se acumula na sua parte superior e pode voltar à atmosfera por evaporação e transpiração e noutra que se encaminha para os lençóis de água e vai integrar o escoamento subterrâneo.
Tanto o escoamento superficial como o subterrâneo vão alimentar os cursos de água que desaguam nos lagos e nos oceanos, ou vão alimentar directamente estes últimos.
O escoamento superficial constitui uma resposta rápida à precipitação e cessa pouco tempo depois dela. O escoamento subterrâneo, em especial quando se dá através de meios porosos, ocorre com grande lentidão e continua a alimentares os cursos de água longo tempo após ter terminado a precipitação que o originou. Assim, os cursos de água alimentados por aquíferos apresentam regimes de caudal mais regulares.


A nossa BE/CRE tem, este mês, expostas num escaparate as várias revistas da National Geographic que possui no seu acervo.
Embora as revistas não sejam actuais, os temas que nelas vêm tratados são relevantes e contemporâneos, pelo que sugiro que as folheiem e descubram coisas novas no âmbito das Ciências Naturais, da História ou da Geografia, por exemplo.
Para os alunos de 8º ano as revistas da National Geographic expostas na BE/CRE podem constituir um bom ponto de partida ou de investigação para a produção dos artigos que depois devem submeter neste blog!
Boa leitura!


Texto por: Anabela Fernandes, 8º3

A Terra é um sistema de energia e matéria. A biosfera, um dos subsistemas da Terra, corresponde ao conjunto de todos os ecossistemas da Terra e inclui os locais em que é possível encontrar seres vivos. Na biosfera há uma enorme biodiversidade, ou seja, há uma grande variedade de seres vivos.
Tal variedade implica a existência de muitas espécies diferentes. Uma espécie é o conjunto de organismos semelhantes que se reproduzem entre si e originam descendentes férteis.
Cada espécie tem o seu próprio habitat, que é o local onde ela vive e que tem as condições físicas e químicas que são necessárias à sobrevivência desses seres. Essas condições do meio ambiente são importantes e levam a adaptações dos seres vivos. Por exemplo, no que respeita à luz, alguns animais apresentam fototaxia positiva (deslocam-se em direcção à luz, como as melgas) ou negativa (afastam-se dela, como a minhoca). As plantas também realizam movimentos de acordo com a força de gravidade da Terra, naquilo a que se chama geotropismo.
No seu habitat, a espécie desempenha um variado conjunto de actividades (caçar, dormir, reproduzir-se...), aquilo a que se chama o seu nicho ecológico. Os seres vivos de uma espécie agrupam-se em populações, as quais estão, por sua vez, incluidas numa comunidade onde interagem com outras espécies.


Texto por: Arthur Dantas, 8º3


O lagarto-de-gola (Chlamydosaurus kingii), também chamado de lagarto-voador ou dragão-voador, é chamado assim pelo rufo que sai do seu pescoço e que lhe permite prolongar os seus saltos e a manter a sua temperatura estável. O animal é ectotérmico fica exposto ao sol cerca de 40 minutos. Os seus ovos são depositados num ninho cerca de 50-20 centímetros abaixo do solo e a encubação leva de dois a três meses. Os lagartos-de-gola vivem nos desertos quentes do norte de Austrália. São répteis cobertos de escamas e pertencem à família dos Agamídeos, tendo como característica principal a possibilidade de esticar as dobras da sua pele, na lateral do corpo e formar uma “asa”, o que lhes permite planar de árvore à outra. Podem atingir o tamanho de até 90 centímetros de comprimento. Alimentam-se de insectos pequenos que encontra na área onde habita. Quando o lagarto tem medo ele abre a boca mostrando um revestimento brilhante rosa ou amarelo exibindo tons laranjas e vermelhos. O tamanho do lagarto torna-o alvo fácil para predadores como águias. A sua cor corresponde à cor da terra e das árvores onde vive, mas os machos são mais coloridos do que as fêmeas. Geralmente vivem sozinhos para escapar do inimigo e são bastante velozes quando correm sobre as patas traseiras.


Texto por: Milanka Menezes, 8º6

Existem muitos tipos de animais. Para ser mais fácil estudá-los, foram divididos em grupos que são os seguintes: Anfíbios, Aves, Insectos, Mamíferos, Peixes e Répteis.
Anfíbios: Os anfíbios são animais que vivem na água e em terra. São ectotérmicos porque a sua temperatura corporal depende do ambiente. Têm a pele húmida, viscosa, e põem ovos gelatinosos. Um exemplo de um anfíbio é a rã.
Aves: As aves são animais com penas e asas, mas nem todas voam. As aves nascem de ovos de casca dura, em geral postos num ninho. Um exemplo de uma ave é o pelicano.
Insectos: Os insectos são animais com seis patas e o corpo dividido em 3 partes. Formam o maior grupo de animais e vivem em qualquer sítio. Um exemplo de um insecto é a mosca.
Mamíferos: Os mamíferos são animais que dão à luz as suas crias. As crias alimentam-se de leite da mãe e a maior parte tem o corpo coberto de pêlos. Alguns mamíferos hibernam. Um exemplo de um mamífero é o gorila.
Peixes: Os peixes são animais que vivem na água, ou seja, são hidrófilos. Usam as barbatanas para nadar e respiram por brânquias. Há peixes no mar, nas lagoas, nos rios e nos charcos. Um exemplo de um peixe é o cavalo-marinho.
Répteis: Os répteis são animais com pele seca e escamosa. Vivem geralmente em terra. A maioria nasce de ovos de casca coriácea mas alguns répteis dão à luz as suas crias. Um exemplo de um réptil é a tartaruga.



Texto por: Joana Alves, 8º3

A lombriga (Ascaris lumbricoides) é um verme fusiforme que pode chegar a ter 40 cm de comprimento e o diâmetro de um lápis, que infecta, principalmente, as crianças que apanham coisas sujas da terra e metem-nas na boca. As crianças acabam por ingerir ovos de lombrigas em água ou alimentos que não são tratados nem lavados. As larvas completam o desenvolvimento no intestino delgado até atingirem o estado adulto. Ao atingitem este estado, podem viver até 2 anos, originando mais ovos que saem com as fezes e que podem infectar outras pessoas. Um quinto da população mundial está afectada por este parasita.
Como prevenir a infecção?
- lavar muito bem os alimentos que são comidos crus;
- beber só água tratada, fervida ou filtrada;
- lavar constantemente as mãos antes de comer e depois de ir ao wc;
- combater os insectos domésticos: as baratas, moscas, ratos... podem transportar ovos e fazer com que o parasita nos infecte;
- tratar as pessoas parasitadas, para prevenir que o parasita infecte outras pessoas.

Fonte: Manual de Ciêncais Naturais - Geovida - Sustentabilidade na Terra (pág.50)


Texto por: Catarina Alves, 8º6
Existem vários tipos de poluição. Como por exemplo Poluição de Mares e Oceanos, Poluição de Rios, Poluição de Águas subterrâneas, Poluição Atmosférica, etc.
A estratosfera encontra-se entre 15 e os 50km acima da superfície da Terra. É nesta camada da atmosfera que a energia solar quebra algumas moléculas de oxigénio. Os átomos de oxigénio combinam-se com moléculas intactas de oxigénio e originam ozono. A camada de ozono que é originada absorve os raios ultravioletas do Sol, evitando que estes atinjam a Terra. Se estes raios atingissem a Terra, não era possível existir vida no nosso planeta, porque os seres vivos não toleram grandes quantidades de raios ultravioletas.
A troposfera é a camada atmosférica que envolve a Terra. É composta por cerca de 78% de azoto, 21% de oxigénio e 0,03% de dióxido de carbono. Os altos níveis de poluição podem ser tolerados, desde que o tempo de exposição seja curto.
Os factores que determinam o nível de poluição são: a quantidade de poluentes do ar, o espaço no qual os poluentes estão dispersos, os mecanismos que removem os poluentes do ar.
Os vulcões, os fogos e as tempestades de areia lançam fumos e outros poluentes naturais na Atmosfera, por onde podem ficar durante milhões de anos. Já os humanos contribuem em muito para a poluição atmosférica.
Com a Revolução Industrial começou a utilizar-se o carvão para aquecimento e obtenção de energia. E a poluição do ar passou a ser significativa. Esta poluição tornou-se conhecida como “nevoeiro industrial”, que é uma mistura de nevoeiro e fumo. As substâncias que provocam a poluição atmosférica, tanto no estado sólido como no estado líquido e gasoso, concentram-se em suspensão na atmosfera.
As condições climáticas influenciam de maneira determinante na repartição da poluição atmosférica. O vento pode espalhar os agentes poluentes emitidos numa dada região ou transportá-los para uma zona distante do seu ponto de emissão. As inversões térmicas são também importantes para a poluição do ar sobre as cidades. Por vezes o ar mais quente das camadas superiores impede que o ar mais frio, próximo do solo, se eleve e espalhe os poluentes.


Texto por: Joana Cardoso, 8º6


O urso-polar (Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, típico e nativo da região do Árctico e actualmente um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos. Dentre todos os ursos, este é o que mais se alimenta de carne. Os machos desta espécie têm cerca de 300 a 400 kg, mas podem atingir 700 kg e medem até 3,00 m. As fêmeas são em média menores, com 200 a 300 kg de massa e 2,10 m de comprimento. O urso-polar é um animal do hemisfério norte que habita o círculo polar árctico. Ele pode ser encontrado no Alasca, no Canadá, na Gronelândia, na Rússia e no arquipélago norueguês de Svalbard. O habitat natural do animal é a camada fina de gelo, onde lhe é possível caçar focas. Ele é perfeitamente apto à vida no gelo, sendo encontrado durante o inverno nos mares congelados do Norte do Planeta. De todos os ursos, o urso-polar é o que mais restritamente carnívoro. A dentição lembra mais a de carnívoros aquáticos do que outros ursos. Alimenta-se também de aves, roedores, moluscos, caranguejos e morsas. Os ursos-polares acasalam entre os meses de Março e Junho, o período de gestação é muito longo, entre 200 a 265 dias, variando de acordo com as condições ambientais. As crias nascem entre novembro e Janeiro, no abrigo invernal construído pela fêmea, e não se separam da mãe até completarem dois anos de idade. Podem gerar até quatro filhotes por gestação. Atingem a maturidade sexual entre os 4 e 6 anos e em condições naturais, vivem em média de 15 a 18 anos. Esta espécie concentra-se junto à costa uma vez que depende das águas para encontrar as suas presas. Os ursos-polares são excelentes nadadores e podem percorrer até 80 km sem descanso. O urso-polar é um animal de hábitos diurnos e carácter solitário, que não forma outros laços familiares que não seja entre fêmeas e suas crias. Devido à abundância de comida mesmo durante o Inverno, o urso-polar não hiberna. Os ursos-polares são animais muito preocupados com a própria higiene. Após cada refeição, eles dedicam cerca de 15 minutos para eliminar a sujidade. O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm a obrigar os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem.
Os povos indígenas do Árctico caçam o urso pela sua gordura e pele.
Actividades humanas como exploração de gás e petróleo, turismo, pesquisa científica e derramentos de óleo perturbam o animal no seu ambiente. A população actual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.


Texto por: Bruno Delgado, 8º6

O camelo (Camelus bactrianus) é um mamífero herbívoro que vive principalmente em desertos devido a sua resistência. Estes animais alimentam-se principalmente de plantas rasteiras, folhas de árvores, arbustos, sendo que podem-se adaptar bem a vários climas e a diversos tipos de vegetação.
O camelo habita no centro e Leste da
Ásia, no deserto da Arábia, no Norte de África e na Ásia Central. Durante o Inverno a pelagem do camelo chega ao chão, o que é bom para os criadores que podem tirar lã dessa pelagem.
Os camelos chegam aos 2,3 metros de largura, 2 metros de altura e atingem 900 kg. Esta espécie de camelo (Camelus bactrianus) tem duas bossas nas costas. Pode ficar de 2 a 3 semanas sem beber água e 1 ou 2 semanas sem comer. A sua pelagem permite que absorva menos sol, e que a areia do deserto não entre na sua pele, o que não permite um grande aumento da temperatura corporal, o que o ajuda a não suar e deste modo não perder água.
Os camelos chegam a beber 200 litros de água de uma só vez. Os camelos tem uma característica especial: aguentam longos períodos sem beber água o que ocorre graças a gordura e ao tecido muscular abundantes e ao armazenado nas bossas.
Esta espécie de camelo é muito usada nas travessias de desertos. Antes de partir para o deserto, armazena gordura, pois é lhe dada comida e água à sua vontade. Podem perder cerca de 100 litros de água do organismo sem efeitos colaterais. Este é o unico animal de grande porte que aguenta longos períodos de tempo sem beber água e ainda assim ficar plenamente activo, sendo que podem chegar aos 50 anos de vida.