Texto: Ana Silva, 8º1

O panda gigante cujo nome científico é Ailuropoda melanoleuca é um mamífero da família dos ursídeos, endémico da República Popular da China.

Características:
O focinho curto, a pelagem preta e branca característica e um “ feitio” pacífico e preguiçoso tornam-no um dos animais mais queridos pela humanidade. Extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado ou em estado de sonolência sonâmbula. Da xiong mao,o nome em chinês para o panda, significa grande urso-gato. O nome em latim Ailuropoda melanoleuca quer dizer pé de gato preto e branco. A palavra panda significa algo parecido com "comedor de bambu". O panda gigante assemelha-se aos outros ursos na aparência e proporção, mas é distinguido pela sua marcante coloração. A pelagem é grossa e lanosa para suportar as baixas temperaturas no ambiente em que vive. As manchas oculares, membros, orelhas e uma faixa que atravessa os ombros são negras; algumas vezes com um tom acastanhado. O restante do corpo é branco, mas pode se tornar encardido com a idade.

Habitat:
O panda gigante está confinado ao centro-sul da China. A sua distribuição actual consiste em seis áreas montanhosas isoladas (Minshan, Qinling, Qionglai, Liangshan, Daxiangling, e Xiaoxiangling), nas províncias de Gansu, Shaanxi e Sichuan. A espécie originalmente ocorreu em mais regiões ao leste e ao sul da China.

Dieta:
O crânio e a mandíbula são robusto e apesar de pertencer à ordem dos Carnívoros, o panda é um animal herbívoro, alimentando-se quase que exclusivamente de cerca de 30 espécies de bambu (99% de sua dieta). Sabe-se que o panda também utiliza insectos e ovos como fonte de proteína. É possível alimentar-se também de roedores e filhotes de cervos-almiscarados. O seu sistema digestivo não é totalmente adaptado a partir as moléculas de celulose, contidas no bambu. Isto leva que o panda consuma cerca de 40 kg de bambu em/até 14 horas. Tem dentes e mandíbulas extremamente fortes, adaptados para triturar os colmos do bambu. Ainda que o bambu seja rico em água (40% de seu peso, chegando a 90% no caso de brotos), o panda bebe frequentemente água de riachos ou neve derretida. Em cativeiro a sua dieta consiste em bambu, cana-de-açúcar, mingau de arroz, biscoito especial rico em fibras, cenoura, maçã e batata-doce.

Reprodução:
A época de reprodução dá-se na Primavera, quando os machos competem pela fêmea fértil. A gestação é em média de 135 dias. Normalmente nascem uma ou duas crias. Devido à natureza frágil e delicada dos ursinhos, a mãe panda opta por criar uma única cria. A cria rejeitada é abandonada até à morte. O desmame dá-se com um ano de idade, mas o panda já é capaz de ingerir o bambu em pequenas quantidades desde os seis meses. O intervalo entre as ninhadas é de dois anos ou mais. Somente 10% dos pandas em cativeiro conseguem reproduzir-se naturalmente. Apenas 30% das fêmeas engravidam. Mais de 60% dos pandas cativos não demonstram qualquer desejo sexual. A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. Armadilhas para cervos-almiscarados e ursos pretos muitas vezes acabam ferindo pandas. O número de pandas selvagens na China está estimado em 1 596. Em 2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan, Gansu e Shaanxi. Estudos em 2006, baseados em exame de ADN colectado em fezes, indicam que podem haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão num centro especializado em Sichuan. Outras 20 espécies encontram-se distribuídas pelos principais zoológicos do mundo.

Fonte: Wikipedia


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