Texto por: Tiago Mendes, 8º6
O mocho-galego é uma espécie de ave, pertencente à família Strigidae.
De pequena dimensão, com cabeça grande e achatada, olhos amarelos, patas compridas e cauda curta. Exibe uma coloração castanha com pintas brancas nas partes superiores, as partes inferiores são brancas densamente listradas de castanho. As suas sobrancelhas oblíquas conferem-lhe uma expressão severa. Símbolo da sabedoria, na mitologia grega, aparecia associado à deusa Atena.
É um animal de hábitos nocturnos, embora, quando as condições o permitam, seja comum observá-lo durante o dia ou a anoitecer, sendo uma das espécies de Strigiformes mais avistadas durante o dia. Como é parcialmente diurno, tem o hábito de pousar totalmente exposto. Quando alarmado assume uma postura agachada, balanceando-se quando está excitado.
Encontra-se entre as espécies menores desta ordem de aves, atingindo em média 23 a 27,5 cm de comprimento, não havendo divergência entre sexos.
É um animal carnívoro (assim como todos os restantes mochos e corujas): alimenta-se dos mais variados tipos de presa, desde invertebrados terrestres, anfíbios, répteis, outras aves, lagartos, cobras, e até mesmo animais atropelados em vias rodoviárias, de entre outros.
A dieta das crias é essencialmente de vermes e minhocas. Começam a voar por volta das 5 semanas.
É uma espécie sedentária, com preferência para zonas de planície e vegetação baixa, embora seja uma espécie que se pode observar nos mais diversos tipos de habitat, incluindo zonas urbanas.
Habitualmente constrói o ninho em tocas nas árvores ou rochedos. As fêmeas depositam 3 a 5 ovos, cujas crias nascem após 28 dias de incubação.
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