Artigo por: Sérgio Figueiredo, 8º6
De todos os animais do planeta, o tubarão branco é o maior predador dos oceanos, com um peso de quase 2 toneladas e até oito metros de comprimento. A sua dimensão é equivalente à da orca.
O tubarão branco é muito individualista e instável, mudando de comportamento muito facilmente. Umas das suas armas mais poderosas são centenas de sensores eléctricos dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas cardíacas de outro animal à distância. Então pelo ritmo das pulsações, ele avalia se a vítima potencial está assustada ou tensa, situação em que pode ser dominada mais facilmente. O alimento dos tubarões brancos é a sua caça.
O alimento dos tubarões brancos
Ao contrário do que mostra o filme Tubarão, o tubarão branco não caça pessoas para comer. Ele gosta mesmo é de gordura, que é abundante nas focas, leões e elefantes marinhos e escassa nos seres humanos. É possível que o tubarão branco, muitas vezes, se engane ao ver surfistas deitados na prancha, remando com as mãos. Vistos do leito do mar, por onde o caçador avança, eles parecem-se com leões-marinhos. Mas, em todo o mundo não é o tubarão branco que está a atacar os surfistas.
Um peixe de águas tropicais e sua ausência nas águas da América do Sul
O tubarão branco é um peixe de águas tropicais, pois gosta do frio. Os cientistas têm verificado nos últimos anos que ele circula principalmente em regiões próximas das correntes frias e temperadas do planeta. A partir daí, nada para as áreas de procriação das focas e leões-marinhos, que se situam em águas rasas, perto das praias de clima temperado e semitropical. São os campos de caça do tubarão branco.
O resto do oceano continua a ser uma incógnita. Ninguém sabe por exemplo, onde o tubarão branco acasala e quais são os seus hábitos de procriação.
O sexto sentido do tubarão branco
A ciência ainda sabe muito pouco sobre este formidável organismo, tão bem adaptado que quase não se alterou nos últimos 60 milhões de anos. Os cientistas ficam especialmente impressionados com o seu sexto sentido, a chamada eletrorrecepção, por meio da qual detecta minúsculos campos eléctricos gerados pelo organismo dos outros animais. Eles podem sentir um campo eléctrico até 20.000 vezes menores que 1 volt, equivalente ao da batida do coração de um peixe. Outro órgão sensorial muito importante é o olfacto, capaz de perceber uma gota de sangue numa piscina.
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